O varejo está se reinventando, os hábitos dos consumidores estão mudando, o ponto de venda precisa acompanhar este novo momento e a arquitetura comercial tem um papel fundamental neste movimento. Afinal, a arquitetura comercial também é peça-chave para as novas tendências do varejo alcançarem bons resultados.
Com o cenário atual, em que boa parte das vendas são efetivadas em ambiente virtual, o papel da loja física passa a ser mais do que um ponto de venda – é uma extensão da experiência do cliente. Os consumidores esperam algo mais! Nesse contexto, a arquitetura comercial faz toda a diferença para que um espaço possa ser aproveitado da melhor forma possível e gerando as experiências desejadas pela marca.
Neste artigo, vamos apontar elementos que mostram a relação entre arquitetura e as novas práticas do setor varejista. Confira!
Foco na experiência do cliente
Já passou pela experiência de comprar um produto pela internet e retirar na loja? Ou ainda, experimentar o produto na loja física e comprar pela internet depois? Pois é, esse tipo de venda e interação entre consumidor e varejo tem sido cada vez mais comum. Assim, a arquitetura comercial tem o papel de deixar o ambiente mais convidativo de acordo com a necessidade do público.
Cada loja tem particularidades de acordo com seu público-alvo, muitas estão utilizando a arquitetura comercial para transformar seus espaços em um ambiente conceitual de experimentação de produtos, diálogos e contato mais estreito com a sua marca. Já outras, preferem um espaço mais dinâmico e utilizam a arquitetura comercial para trazer um ambiente ágil, com foco em entrega de produtos e fácil acesso na busca de novos itens. Isso varia de acordo com a necessidade do público e objetivo do lojista.
As franquias do Grupo Hinode unem a experiência da experimentação com um espaço de trabalho para seus consultores.
Por isso, o projeto comercial tem um papel importante na organização do espaço, na climatização do ambiente, na condução do fluxo dos clientes, na sinalização de uma loja e, também, na experiência que desejamos proporcionar. Esses fatores aumentam o nível de satisfação e, claro, impactam diretamente nas vendas.
Digitalização e praticidade
Com o avanço tecnológico, percebemos diariamente o crescimento de lojas totalmente digitalizadas em várias partes do Brasil e do mundo. Já nos deparamos, por exemplo, com sistemas sofisticados em que o cliente não depende do caixa para efetuar os pagamentos. Isso pode ser feito por meio de aplicativos ou máquinas de autoatendimento.
Para estes casos, a arquitetura comercial tem o desafio de proporcionar ambientes cada vez mais intuitivos, em que o cliente se sinta em casa e tenha a segurança do que fazer e como fazer, mesmo em sua primeira visita ao espaço.
Isso somente é possível quando a arquitetura comercial é aplicada de forma estratégica, considerando detalhes como o uso da marca, a disposição do mobiliário, sinalização e harmonia entre os ambientes que sejam capazes de conduzir o cliente.
Dados são fundamentais
Buscar informações qualificadas para entender os hábitos do público-alvo já é uma estratégia mandatória para os varejistas em ambiente virtual. Agora, a tendência é trazer essa tecnologia para os ambientes físicos.
Claro, o mercado varejista já entendeu isso e muitas lojas estão utilizando os mais diversos sensores para verificar informações sobre o comportamento do consumidor, tais como: quantas pessoas entraram no estabelecimento, quais os setores foram mais visitados, quantidade de vezes os itens foram “tocados”, dentre outros.
Para ter efetividade na pesquisa, o projeto comercial deve localizar os equipamentos de maneira estratégica e discreta para que o cliente se sinta seguro e confortável para circular no ambiente.
As informações coletadas têm papel importante na definição de estratégias de marketing, política de preços, gestão de estoque e outras iniciativas. Aqui, a arquitetura de varejo suporta a inteligência do negócio.
Omnichannel é essencial
A marca é um dos maiores ativos que o varejista tem na hora de fechar a venda. Ela faz com que o seu produto seja mais conhecido e desejado pelo consumidor final e a qualidade do atendimento é um ponto importante de interação entre marca e consumidor. Para atingir bons resultados, a empresa deve manter um padrão de excelência no relacionamento tanto em ambiente virtual, como na loja física.
O conceito Omnichannel é o que permite que clientes comprem pela internet e retire seus produtos na loja física ou que faça uma experimentação dos produtos na loja e efetue a compra pela internet ou como for mais conveniente para o consumidor.
Os balcões de atendimento das franquias do Grupo Hinode são para retirada dos produtos adquiridos pela internet.
A arquitetura comercial tem o papel de trazer para o ambiente físico a mesma comodidade e relacionamento que o consumidor experimenta em ambiente virtual. Esse conceito tem sido bastante explorado também pelas megas store, onde é possível fazer compras com facilidade, divertir as crianças ou fazer um lanche com os amigos e familiares transformando o momento da compra em entretenimento.
E para tudo funcionar e trazer resultados efetivos, o projeto de loja deve estar alinhado com as práticas de atendimento da marca.
A arquitetura precisa estar alinhada com as estratégias e tendências!
Neste artigo falamos sobre a relação entre a arquitetura comercial e as novas tendências do varejo com foco na experiência do cliente, olhar digital e o novo papel da loja física. E como você planeja sua próxima loja? Está considerando as tendências tecnológicas somadas à arquitetura do ponto comercial? O resultado é inteligência para o negócio e experiências positivas ao cliente!